sábado, 15 de julho de 2023

E a Champions?

Primeiro lugar confesso que esse título me pegou, era inevitável que fosse assim.

Em 2011/12 eu me apaixonei por um clube que vestia um azul claro nas suas cores de camisa e que tinha um certo meio campista espanhol que com sua mágia era quase que um imã na TV. Também gostaria de pontuar que um meio campista que apoiava o volante e que mesmo sendo alto ele conseguia demonstrar que era especial na condução da bola e nos passes verticais. 
Tinha um argentino que tinha acabado de se mudar da Espanha e um Belga que colocava o P... na mesa todas as vezes em que dividia uma bola com os adversários. 

Sim, esse time era o Manchester City de Mancini, um treinador italiano que não tinha medo de tomar decisões (Balotelli que o diga), ele fazia esse time brilhar no começo da Premier League e aplicou uma goleada de 6x1 em Old Trafford contra o time mais vencedor do futebol inglês naquele momento (faz tempo).

Então, chega em 16/17 um catalão que fez história no Barcelona campeão de tudo e com um time que possivelmente é um dos melhores da história. 


Em sua primeira temporada ele não consegue superar a sua própria adaptação e a necessidade de mudar um elenco que chegava ao fim de sua vida útil. 

A partir daqui o City se transforma em uma máquina de jogar futebol, jogos loucos, goleadas, futebol arte, coisa de maluco mesmo.

Embora o time tenha brilhado e tenha conquistado todos os títulos nacionais mais de uma vez, estabelece um domínio tão surreal que a única coisa que faltava era a Liga dos Campeões.

Pois bem, depois de tantas e tantas decepções contra Mônaco, Tottenham, Liverpool, Lyon e etc, chega a vez do Real Madrid nos deixar sem palavras em uma semifinal, além claro de um triste fim de temporada em 20/21 quando o time perdeu para o Chelsea por 1x0.

Confesso que cheguei a pensar que com Pep jamais iríamos sair do quase, era como um karma, coisas que só aconteceriam conosco, e não parecia ser que finalmente esse ano o time ganharia a Champions e não apenas ela, como uma tríplice coroa que se junta aos Centurions e os Fourmidables. 


E como né? De forma invicta, com 8 vitórias e com goleadas para cima de Bayern e Real Madrid em possivelmente os melhores jogos da história do clube.

A final não foi como eu pensei, mas não era necessário, era preciso vencer de qualquer maneira e graças aos pés de Rodri isso foi possível, para a alegria de milhões ao redor do mundo, eu mesmo fiquei sem voz por duas semanas 😉.

As pessoas ao se referirem ao City sempre me perguntavam onde estava a Champions?

Bom, ela tá aqui 🤩